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Mais parecidos do que se imagina: o que Brasil, Itália e Japão têm em comum?

Mais parecidos do que se imagina: o que Brasil, Itália e Japão têm em comum?

Ao explorar culturas diferentes, as crianças aprendem que o mundo está cheio de pontes — não apenas de diferenças.


Quando pensamos em Brasil, Itália e Japão, é fácil imaginar três culturas muito diferentes: uma tropical, outra mediterrânea e a terceira marcada por tradições milenares do Oriente. Basta um olhar mais atento, porém, para perceber que há mais pontos em comum do que se imagina. 

 

Neste semestre, as crianças estão explorando os três países na Oficina “Conexões pelo Mundo, uma proposta que amplia horizontes e convida os pequenos a conhecer, comparar e aprender com outras culturas — da música ao esporte, passando pela culinária, arte, costumes e formas de viver. 

 

Essa jornada tem revelado que, apesar das diferenças geográficas e históricas, esses países compartilham valores importantes, influências culturais mútuas e até mesmo laços históricos, como a imigração. 

 

A seguir, mostramos algumas dessas conexões que ajudam a entender por que Brasil, Itália e Japão têm muito mais em comum do que parece. 

 

Tradições e família no centro da cultura 

 

Em todas as três culturas, a família é vista como base da vida social. Italianos, brasileiros e japoneses valorizam encontros familiares, respeito pelos mais velhos e momentos coletivos à mesa. 

 

No Japão, o oya-kōkō (respeito e cuidado com os pais) é um valor cultural profundo. Já no Brasil e na Itália, o costume de reunir a família em grandes almoços de domingo, por exemplo, demonstra essa mesma importância dada ao convívio e à união familiar. 

 

Gastronomia que atravessa fronteiras 

 

A culinária é outro ponto de forte conexão. Ingredientes, técnicas e sabores se misturam há décadas, principalmente em função da imigração. Os japoneses, por exemplo, trouxeram o arroz e o missô, que hoje fazem parte do cardápio brasileiro. 

 

Já os italianos popularizaram o consumo da massa, da polenta e do vinho no Brasil. Segundo dados do IBGE, a imigração japonesa e italiana teve forte impacto no cotidiano alimentar brasileiro desde o século XX, substituindo hábitos e introduzindo sabores à cultura. 

 

Paixão pelo esporte 

 

Nos três países, o esporte tem papel fundamental e relevante na formação das crianças e da cultura nacional. O futebol é paixão declarada no Brasil e na Itália, sendo também bastante popular no Japão, onde há até uma liga profissional bem estruturada. 

 

Além disso, esportes como o beisebol (muito praticado no Japão) e o judô (que também se popularizou entre brasileiros) são exemplos de trocas culturais que ultrapassam fronteiras. Essa conexão esportiva aproxima realidades distintas por meio da prática, da cooperação e da disciplina. 

 

Vínculos históricos e imigratórios 

 

Existem também laços históricos importantes: com cerca de 2 milhões, o Brasil é o país com a maior população de descendentes de japoneses fora do Japão. 

 

A imigração italiana também teve papel central na formação cultural brasileira, especialmente no Sudeste e no Sul. Essas relações deixaram marcas que vão desde sobrenomes até festas típicas, passando pela culinária e pelo idioma. 

 

Trabalhar essas conexões em sala de aula ajuda as crianças a desenvolverem empatia, curiosidade e respeito pelas diferenças. Mais do que apenas conhecer outras culturas, elas aprendem que estamos todos interligados por histórias, tradições e valores semelhantes — e que o mundo pode ser um lugar mais acolhedor quando aprendemos a enxergar essas pontes. 


O Centro de Esportes e Educação é fruto da parceria entre o Sesi e a Petrobras, beneficiando 240 alunos em Araucária e Campo Largo. Saiba mais sobre essa iniciativa.

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